segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desafio Intermodal


NO DESAFIO DE ENCARAR O TRÂNSITO DO RECIFE, BICICLETA VENCE MOTO, CARRO E METRÔ



Segunda-feira, 17/09/2012
Participantes da disputa fizeram percurso do Centro à Zona Sul - Foto: NE10

Na hora do rush, qual a forma mais rápida de se locomover dentro da cidade? Entre 12 transportes postos em julgamento nesta quinta-feira no Recife, a bicicleta levou vantagem diante de veículos como moto e metrô. Do Centro (Shopping Boa Vista) à Zona Sul da cidade (Shopping Recife), o ciclista precisou de 36 minutos, 2 a menos que quem fez o percurso de moto. A diferença da bike para o metrô foi de 23 minutos. Para o automóvel, 25 minutos, e para o coletivo, surpreendentes 43 minutos. A largada dos 12 voluntários se deu às 18h, e o percurso cumprido - que podia variar já que o traçado ficou à escolha do participante - era de cerca de 11 km.

No Desafio Intermodal, organizado pelo Observatório do Recife, os patins foram uma das surpresas. Ozildo Ferreira, o segundo a cruzar a linha de chegada, completou o trajeto em menos de 40 minutos. O rapaz conta que o trânsito lento o ajudou, uma vez que, devido à ausência de um asfalto próprio para a atividade, cortou caminho entre os automóveis. "Patins nas ruas do Recife é uma opção suicida. Você precisa ter bastante habilidade porque não há estrutura e, por isso, é preciso seguir pela via dos carros", disse Ferreira.

César Barros se locomove a pé, de metrô, bicicleta, sai de carona. Evita o carro e rejeita o ônibus por julgar mal planejadas as linhas e paradas. E também pelo fato de o transporte não atender a todo o território. Escolheu a corrida para contribuir com a pesquisa do Desafio e a avaliação que fez, pouco mais de uma hora após deixar o Centro do Recife, foi das piores. "Uma coisa é correr nas ruas com batedor, num circuito fechado. Outra é sair no meio de calçadas sem pavimento, com buracos. Quase torço o pé. Sem falar na falta de segurança e trechos desertos no caminho", reclama o arquiteto.

Um dos quatro ciclistas no evento, Sílvio Monte aponta os benefícios do transporte que abraçou: "Escolhi a bicicleta pelo cenário de caos no trânsito da cidade, porque contribui para o meio ambiente e para me manter saudável", lista. Erico Andrade segue a mesma linha. Completou o caminho parte caminhando, parte de metrô, mas é adepto da bicicleta porque prefere controlar o tempo de deslocamento e observar a cidade por outra perspectiva. "O metrô estava tranquilo, vim sentado lendo um livro. O problema foi descer na estação e vir andando para o shopping. Cenário muito esquisito, com ruas mal iluminadas", relatou.

O cronômetro marcava 1h01 quando Camila Marques chegou à Zona Sul em seu carro. O tempo a garota avaliou como bom, numa ressalva para o atípico fluxo de veículos que esta quinta-feira apresentava. "Vim pelas avenidas Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira e notei que o trânsito não estava tão intenso. Ainda assim, é um percurso que deveria ser feito em 20, 30 minutos se não houvesse trânsito."

A combinação ônibus + metrô teve aspectos bastante positivos para Cláudia Holder. Ela cita a segurança e limpeza dos veículos, a possibilidade de interação com outras pessoas e o baixo custo da passagem. O valor desembolsado para pegar dois ônibus e um metrô foi R$ 2,15, já que ela usou a integração. Mas o lado ruim do passeio, que demorou 1h28, não ficou escondido: buracos na calçada até chegar na parada de ônibus e espera de 20 minutos até o coletivo aparecer foram anotados. "Ônibus não tem previsão de chegada, não tem frequência. Depois de 20 minutos aguardando um, chegaram logo dois juntos", queixou-se.

MAIS QUE TEMPO - O Desafio Intermodal, há sete anos realizado em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo e estreante no Recife, visa mais que cronometrar o tempo de cada modal. Debater a mobilidade urbana é o foco. Ao término do trajeto, os participantes responderam uma pesquisa avaliando segurança e praticidade do percurso, conforto e condições do trânsito. Custo do transporte e o cálculo da emissão de gases também estarão no relatório a ser apresentado em um mês pelos organizadores do evento. "Queremos discutir sobre outros meios de transporte. Cutucar os políticos e a sociedade para sair da estagnação de que só se precisa buscar soluções para o carro", apontou Angela Silva.

O tempo de cada modal:

1º bicicleta 36min 06seg
2º patins 37min 20seg
3º moto 38min 30seg
4º bicicleta + metrô 42min 06seg
5º bicicleta 49min 28seg
6º bicicleta + barco 52min 19seg
7º metrô + andando 59min 18seg
8º carro 01h01
9º corrida 01h02
10º ônibus 01h19
11º ônibus + metrô 01h28
12º caminhada 01h44


Fonte: NE10

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Praia dos Carneiros

Estive na Praia dos Carneiros esses dias.
Agora pode-se chegar a Praia dos Carneiros pela nova ponte sobre o Rio Arinquindá.
 É que em julho último, foi inaugurada a ponte que faz a ligação da região de Amaraji à Praia dos Carneiros, possibilitando o acesso logo após o município de Rio Formoso.
Anteriormente, para chegar à Praia dos Carneiros tinha que rodar um bocadão depois do município de Rio Formoso, entrar pela reserva ecológica de Saltinho, chegar em Tamandaré por uma estrada super sinuosa, cortar toda a cidade, comércio e casas de veraneio, para chegar à Praia dos Carneiros… Ou seja, andava muito para frente e depois tinha que voltar, além do que, o caminho era mais longo e passava por todo o centro de Tamandaré, tornando mais demorada a viagem…












Confira o ROTEIRO (a partir de Recife), que será muito útil para quem quiser testar o novo caminho:
1 – Pegar a PE-60. Após passar direto do acesso a Porto de Galinhas, haverá o município de Sirinhaém e depois, Rio Formoso;
2 - Quando chegar em Rio Formoso, conta-se apenas 1km a 1,5km após o fim do perímetro urbano e haverá uma alça.

3 – cruzando a rodovia, pega-se a PE- 072, mais conhecida como região de Amarají, daí até o comecinho da Praia dos Carneiros são 8 km. Ou seja, até a ponte são mais ou menos 7 km e, logo após cruzar a ponte, 1 km depois, começa a estrada da Praia dos Carneiros (PE 009).

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

22/09 – Dia Mundial Sem Carro

Dia mundial sem carro
Dia mundial sem carro
O movimento do Dia Mundial Sem Carro tem como objetivo mostrar às pessoas que é possível se movimentar nas cidades sem usar o carro próprio.
Como a bike é o veículo ideal para cidades, o movimento foi adotado pelos cicloativistas que propões que as pessoas experimentem ir de bicicleta nesse dia e quem sabe adotá-la pra sempre.
O movimento surgiu na França, no final dos anos 90, e chegou ao Brasil em 2001. A ideia é que todos deixem o carro na garagem e busquem formas alternativas de transporte, diminuindo a quantidade de veículos nas ruas e reduzindo assim os congestionamentos – e a poluição por tabela.
Portanto, dia 22 de setembro, incentive outras pessoas a usarem métodos alternativos de transporte. Se for de bike, melhor.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

10 Motivos para Você Pedalar

 
1. É indicado para qualquer idade - andar de bicicleta pode reunir a família inteira. "No começo as pessoas aprendem a andar apenas como um hobby, depois vira um hábito, uma atividade física e até meio de transporte",

2. Trabalha o corpo inteiro e ajuda a desintoxicar - ao pedalar, todo o organismo é trabalhado e a circulação sanguínea aumenta nos rins, órgão que ajuda a mandar embora todos os excessos. Portanto é preciso aumentar a quantidade de líquido durante a prática da atividade. "A sudorose também funciona como desintoxicante",

3. Ajuda a emagrecer - aliado a uma dieta balanceada e adequada, pedalar de 30 a 40 minutos por dia colabora com a perda de peso. "O exercício aumenta o metabolismo e a circulação, isso ajuda a queimar calorias e permite que os tecidos de todos os músculos consumam a energia necessária"

4. Aumenta a resistência contra doenças - com a melhora na contração cardíaca, o sistema imunológico fica estimulado e eleva a produção de glóbulos brancos.

5. Previne infarto e diabetes - de acordo com Hassan Ahmed Yassine Neto, cirurgião torácico do Hospital e Maternidade São Luiz e coordenador médico do World Bike Tour 2012, além de melhorar a contração do coração, andar de bicicleta também evita o infarto. O exercício faz com que a glicemia seja diminuída e isso ajuda a controlar o diabetes, um dos fatores de risco para o coração
6. Combate o estresse - o ciclismo ajuda a combater tensões e a depressão, de acordo com o médico Hassan Ahmed Yassine Neto. Isso porque a prática da atividade libera endorfina, substância que deixa a pessoa mais relaxada e feliz. "É preciso apenas 30 ou 40 minutos de exercício para ter essa substância liberada no corpo",

7. Combate a hipertensão - andar de bicicleta ajuda a controlar a pressão arterial. "É claro que a pessoa não poderá deixar de tomar a medicação recomendada, mas o ciclismo ajuda a dilatar e tonificar os vasos sanguíneos",

8. Reduz o colesterol e os triglicérides - a prática diminui a gordura que fica armazenada no organismo. "Pedalar regula o consumo de depósitos inadequados de gordura e açúcar, o que é um benefício pra quem tem diabetes e colesterol alto"

9. Ajuda os pulmões - as pedaladas aumentam a frequência cardíaca e melhoram a oxigenação dos pulmões, portanto muitos médicos indicam o exercício para quem sofre de certas doenças respiratórias. "Quando você pratica esporte são liberadas substâncias que ajudam a prevenir crises de asma, bronquites e outras doenças",

10. Tonifica os músculos e ajuda a chapar a barriga - além de trabalhar os músculos da perna durante as pedaladas, outras áreas como coxa, panturrilha e costas são ativadas. "Andar de bicicleta exige postura e sustentação, portanto o abdome e as costas precisam estar tonificados para aguentar o exercício"



Fonte: Noticias.Uol.com.br

Bicicleta x depressão

 
A cada ano no Brasil cresce o número de pessoas vítimas da depressão em virtude de fatores cada vez mais conhecidos do homem pós-moderno. Causas estas que estão na maioria das vezes relacionadas com o estilo de vida individualista e sedentário da população. Nos Estados Unidos, a depressão afeta 9,5% da população em geral, e se estima que 17% de todos os norte-americanos irão sofrer algum episódio depressivo em algum momento de suas vidas. Nos EUA são gastos cerca de 40 bilhões de dólares anualmente com tratamentos médicos ou com os prejuízos causados na queda de produtividade no trabalho relacionadas à depressão. Os custos sociais no Brasil com tratamentos anti-depressivos aumentam a cada ano e isso tem tudo a ver com saúde pública. As políticas de saúde ainda não despertaram para as causas do problema, mas apenas se voltam para o modelo médico-assistencial que requer novos ambulatórios, novos profissionais, novos leitos e novos medicamentos. Em verdade, a base do problema está no estilo de vida de seu povo. A eficácia de exercícios diários numa bicicleta pelas ruas da cidade, por exemplo, produz muito mais efeito que dias em caixinhas de remédios. Mas o foco principal dos grandes efeitos de pedalar não está na intensidade ou duração de pedalar, mas em sua frequência de uso. Os fatores psicológicos positivos de pedalar se tornam ainda mais fortes quando se pedala em grupos de amigos ou pessoas afins. Isso se traduz em interação social de respeito e solidariedade. Os hormônios se mantêm equilibrados em pessoas com o hábito frequente de exercício corporal, e isso é sinônimo de saúde para quem faz uso da bicicleta. Qualquer pesquisa séria aponta a busca de atividades regulares para o controle e manutenção do corpo e da mente. A escolha da bicicleta em sua forma de viver é o encontro marcado com um estilo de vida saudável através da conquista de novos olhares do mundo que nos cerca. Fique esperto, pedale!

Fonte: http://bicicletaemleituras.blogspot.com.br/2011/01/bicicleta-x-depressao_26.html


Estudos mostram que exercitar-se ao ar livre traz mais resultados



unimed

Praticar exercícios físicos em lugares abertos pode ser mais saudável e eficiente do que praticá-los entre quatro paredes. Um estudo realizado na Universidade de Glasgow com mais de duas mil pessoas apontou que correr, andar de bicicleta e caminhar em áreas verdes diminui consideravelmente os níveis de estresse, tensão e depressão. De acordo com o Huffignton Post, um dos idealizadores da pesquisa, apenas cinco minutos de exercícios junto à natureza podem melhorar o humor e a autoestima.

Fonte: http://projetobemestar.unimedpoa.saude.ws/cliente/2012/09/06/estudos-mostram-que-exercitar-se-ao-ar-livre-traz-mais-resultados/

domingo, 9 de setembro de 2012

Igarassu (Sítio Histórico) e Itapissuma


Desfrute a satisfação de apreciar o belo sítio histórico de Igarassu.
Conheça a maravilhosa paisagem de Itapissuma de bicicleta.


A cidade de Igarassu fica situada na Região Metropolitana do Recife, a 28 km de distância do Recife.


Sítio histórico de Igarassu: Localizado no Centro da cidade, no alto e no entorno do Oiteiro dos Santos Cosme e Damião, tem uma área de aproximadamente 0,4 km2 ou 396.202 m2. É um dos mais antigos e bem conservados conjuntos arquitetônicos civil e religioso de Pernambuco, onde estão monumentos como a Igreja dos Santos Cosme e Damião (a mais antiga igreja católica ainda em pé no Brasil, datada de 1535); o Convento de Santo Antônio, datado de 1588; o Convento Sagrado Coração de Jesus, construído em 1742; a antiga Casa de Câmara e Cadeia, hoje Câmara Municipal, século XVIII; a Igreja de Nossa Senhora do Livramento, datada de 1774; a Capela de São Sebastião, construída em 1735; as ruínas das Igrejas de Nossa Senhora da Misericórdia e de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, respectivamente datadas dos séculos XVI e XVIII; a "Ponte de Santo Antônio e São José" sobre o Rio São Domingos, construída inicialmente em madeira nos fins do século XVIII e reformada posteriormente em ferro e madeira em meados do século XIX; além de um belo casario com exemplares dos séculos XVII, XVIII, XIX. 




























Itapissuma fica localizada na Região Metropolitana do Recife, microrregião Itamaracá, distante 40,5 km da capital pernambucana.
Cercada por rios, mar e manguezais, Itapissuma é considerado um dos principais pólos náuticos do Nordeste brasileiro. Como a principal atividade de sua população é a pesca artesanal, o município também se destaca pela culinária à base de frutos do mar. E, dentre os saborosos pratos dessa culinária, um dos mais apreciados pelos turistas é a Caldeirada - feita à base de crustáceos, peixes e camarão, servido acompanhado de arroz, pirão, farinha de mandioca e salada. Além disso, Itapissuma é um município Patrimônio da Humanidade, por preservar resquícios de Mata Atlântica brasileira. 

Fonte: http://www.pe-az.com.br




sábado, 7 de julho de 2012

Personalidades dizem “não” aos congestionamentos

Mobilidade   05/07/2012 12:00
Vanessa Barbosa, de

Fatigados com a rotina diária de embreagem-primeira-marcha-ponto-morto, personalidades contam em livro por que não há luxo maior do que se locomover à pé, de bicicleta, ou por debaixo da terra usando metrô, em uma cidade como São Paulo

Congestionamento em São Paulo

Alforriados do volante

Fatigados com a rotina diária de embreagem-primeira-marcha-ponto-morto, 12 paulistanos bem-sucedidos resolveram aposentar o carro. Eles falam sobre esse feito no livro “Como viver em São Paulo sem carro".
Para o idealizador do projeto, o empresário Alexandre Lafer Frankel (ele próprio um pedestre convicto há 10 anos), mais do que adotar uma postura “talibã” contra o automóvel, o importante é tentar descobrir como ser menos dependente dos quatro-rodas. “Ir à padaria ou ao supermercado a pé já ajuda. Além de ser mais saudável, é bem melhor do que ficar preso no trânsito, se estressando”, diz. Mudanças de hábitos simples, mesmo para quem não mora perto do trabalho, defende.
O livro tem texto de Leão Serva, fotos de Claudio Edinger e ilustrações de Eva Uviedo.
Confira abaixo como duas dessas personalidades conseguiram se alforriar do volante e dos congestionamentos.

Raí, ex-jogador de futebol e sócio da empresa Raí Velasco
Quem: Raí, ex-jogador de futebol e sócio da empresa Raí Velasco
Por que não usa carro:
Depois de morar um ano inteiro em Londres, onde fazia tudo de bicicleta, resolveu testar a magrela em São Paulo por 360 dias. Percebeu que a vida era melhor e mais tranquila longe do volante, e passou a andar de bike, metrô e, vez ou outra, de táxi dependendo do trajeto. Se diz mais feliz desde então, já que não se estressa com os congestionamentos, nem se preocupa com multas.
Acredita que a qualidade de vida na cidade é muito prejudicada pelo trânsito. Pondera: “Metade da culpa é do poder público. A outra metade é das pessoas. Tem muita gente que já poderia ter deixado o carro e ajudado a diminuir o trânsito”.

Milton Jung, radialista na CBN
Quem: Milton Jung, radialista na CBN
Por que não usa carro:
A decepção veio depois de participar em 2010 de um desafio da Semana Mundial sem Carro, que testa a rapidez no deslocamento de vários tipos de transporte na cidade de São Paulo em horário de pico. Ele foi de helicóptero (mais veloz que um carro) enquanto o amigo cicloativista André Pasqualini usou a bicicleta.
Resultado: a bike chegou primeiro (acredite, até o céu paulistano é congestionado às 18h). “Achei tão boa essa ação que me convenci a usar mais a bicicleta. Hoje, noto que, ao pedalar, você vê coisas da cidade que de dentro do carro não aprecia”, diz.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Vantagens da Bicicleta sobre o Automóvel

•    Produz pouquíssimo ruído, e não emite gases (ou seja: poluição atmosférica e sonora iguais a zero)
•    A velocidade de deslocamento está adaptada às capacidades de percepção, reação e assimilação humanas, as quais levaram centenas de milhares de anos para se desenvolver (o carro oportuniza o deslocamento a velocidade muito acima da capacidade humana de processar dados e tomar decisões com razoável segurança);
•    De lambuja, a bicicleta oportuniza a atividade física necessária para a saúde e o bem-estar geral da pessoa (pedalar regularmente reduz a suscetibilidade a males relacionados com o estilo de vida moderno, tais como hipertensão, obesidade, e outros)
•    Andar de bicicleta meia hora por dia aumenta o metabolismo em oito calorias ao minuto, consumindo onze quilos de gordura por ano;
•    A tecnologia empregada é visível e de fácil compreensão;
•    É facilmente reparável, quase sempre pelo próprio usuário;
•    Sua fabricação consome pouca energia e matéria-prima;
•    Com a bicicleta pode-se percorrer 1000 km, usando a quantidade de energia correspondente a um litro de gasolina;
•    Deslocando-se a 15 km/h, um ciclista gasta uma quantidade de energia menor do que aquela que é gasta por um carro apenas para manter os faróis ligados;
•    Na bicicleta, o “motor” tem sua força, eficiência e durabilidade aumentadas, quanto mais ele é usado;
•    Uma infra-estrutura simples e barata é suficiente;
•    É possível, em grande parte, reciclar;
•    Há pouca exigência de espaço físico;
•    A consciência é influenciada positivamente, através da vivência direta do meio ambiente (por exemplo: percepção de odores, temperatura e mudanças de umidade, ao atravessar um trecho de mata);
•    Fomento à capacidade de se conectar socialmente, através do contato visual e auditivo permanente com os demais participantes do tráfego;
•    Deslocamento de porta a porta;
•    Também utilizável por crianças e idosos;
•    Frustração e estresse podem ser transformados em propulsão útil - ao invés de se depositarem prejudicialmente nas artérias.

Cada vez mais pessoas acreditam que as modificações de profundo alcance, que estão ocorrendo, na maior parte das áreas da vida, eventualmente irão nos levar a um ‘outro mundo’ – um mundo cujos traços, por enquanto, mal podemos entrever.
A era que está por terminar caracterizou-se pela eficiência, velocidade, conforto, prestígio social, e mobilidade ilimitada – características para as quais o automóvel é um símbolo.
A era que está por vir será – é a nossa esperança – caracterizada por: viver em harmonia com a natureza; tecnologia suave; economias plenamente sustentáveis; um sentimento voltado às necessidades mais profundas do ser humano, como a capacidade de obter satisfação das coisas que estão ao nosso alcance.
Um símbolo para isso poderia ser... a bicicleta.

sábado, 10 de março de 2012

Porquê andar de bicicleta???

Andar de bicicleta “fortalece o corpo e a alma”. Este é o resultado final de um relatório elaborado pela Universidade Alemã do Desporto.
Os benefícios desta atividade não deixam margem para dúvidas. “As pessoas que andam de bicicleta regularmente poupam muitas visitas ao médico”, refere o documento.
“Muitas pessoas com problemas como dores de costas, excesso de peso ou doenças cardiovasculares, podiam desfrutar de muitos anos de boa saúde se usassem a bicicleta mais vezes”, acrescenta ainda a investigação.


Mente mais sã
As pessoas que andam de bicicleta regularmente são mais resistentes a patologias do foro emocional, como as depressões. Pedalar é um dos melhores antidepressivos.

Diretamente ao coração
Pedalar reduz o mau colesterol e o risco de enfarte em cerca de 50%.

Melhora as suas costas
O ciclismo estimula os pequenos músculos das vértebras dorsais, fazendo com que se extendam e comprimam constantemente.

Um mimo para os joelhos
Com a bicicleta os seus joelhos ficam protegidos, já que mais de 70% do corpo gravita sobre o selim. Além disso, as coxas e os glúteos endurecem.

Afasta as infecções
O exercício físico estimula o sistema imunitário e aumenta o número de glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias.

Poupa tempo e dinheiro
Já pensou em utilizar a bicicleta para seus deslocamentos urbanos (a exemplo do que acontece nos países mais desenvolvidos)? Além de ser um exercício saudável, permite uma poupança significativa, já que é o meio de transporte mais económico, sobretudo em comparação com o automóvel.
Entre as suas vantagens, destacam-se:
  • O custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro popular.
  • A bicicleta minimiza a parte do orçamento familiar dedicado ao carro.
  • A utilização deste meio de transporte permite fugir aos engarrafamentos e reduz o tempo dos deslocamentos.
  • Promove um bom estado de saúde e, por conseguinte, diminui a necessidade de recorrer a medicamentos.
Plano para andar de bicicleta
O ideal seria arranjar, pelo menos, três horas por semana para andar de bicicleta.
De acordo com os especialistas, os benefícios desta atividade começam a ser visíveis depois dos primeiros 20 minutos de pedalada.
Quanto mais tempo dedicar à bicicleta, mais vantagens acumula!

Os resultados que consegue, se pedalar durante:
10 minutos – Melhoria articular
20 minutos – Reforço do sistema imunológico
30 minutos ­– Melhorias a nível cardiovascular
40 minutos – Aumento da capacidade respiratória
50 minutos – Aceleração do metabolismo
60 minutos – Controle de peso e ação anti-stress
 
Fonte: http://pedalopelacidade.wordpress.com/2009/05/03/porque-andar-de-bicicleta/

sexta-feira, 9 de março de 2012

Praia de Maria Farinha - Pernambuco - De bicicleta é bem melhor!







Fazer o percurso da Praia de Pau Amarelo a Praia de Maria Farinha de bicicleta é bem melhor:
  1. Pedalando você faz exercício físico;
  2. Pedalar reduz o stress;
  3. Pedalar faz bem para a mente e o espírito;
  4. Pedalar faz bem para o corpo;
  5. Pedalar aumenta a sua auto-estima;
  6. O ciclismo é um esporte de baixo impacto;
  7. O ciclismo tem baixo impacto no ambiente;
  8. Pedalar na sua vizinhança é uma maneira de se encontrar com os seus vizinhos;
  9. Sinta o máximo de bem-estar ao passar pedalando por um engarrafamento;
  10. Um passeio de 6,5 km evita que sejam despejados no ar 6,8 kg de poluentes;
  11. Bicicletas ocupam pouco espaço no trânsito;
  12. É mais fácil variar a sua rota
  13. O ciclismo melhora sua saúde cárdio-vascular;
  14. Aumento da massa muscular. Aumento da massa óssea;
  15. Pedalar faz você suar e manter os seus poros limpos;
  16. O ciclismo te mantém humilde;
  17. O ciclismo te dá vida longa;
  18. Pedalar te permite explorar uma grande variedade de locais;
  19. Pode-se pedalar em qualquer clima;
  20. Pedalar é muito divertido!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Adultos voltando a pedalar

Nestes últimos anos temos vivenciado o retorno de grande número de pessoas ao pedal, algumas delas com idades acima de 60 anos. É absolutamente claro que, respeitando cuidados básicos, voltar a usar a bicicleta é fácil, um surpreendente prazer, e uma revolução de melhora na qualidade de vida.


Voltar a pedalar é fácil, divertido, uma brincadeira. A bicicleta incorpora uma leveza ligada à juventude.
O número de pessoas que voltam a pedalar depois de muitos anos, quando já adultos, é grande. Quem retorna da maneira correta sente-se feliz com a experiência e segue em frente.
Para voltar a pedalar é necessário tomar alguns cuidados, sendo o mais importante controlar o entusiasmo. O erro mais comum costuma ser montar na bicicleta, sentir aquela juventude correndo nas veias, sair feito um louco para longas distâncias. No dia seguinte provavelmente estará dolorido, talvez até machucado. No mínimo, terá problemas para sentar. Controle-se.
Reiniciar qualquer prática esportiva requer um pouco de orientação, bom senso e, acima de tudo, total controle sobre o entusiasmo. Provavelmente você não estará calejado o suficiente para um convívio um pouco mais longo com o selim.
A qualidade das bicicletas melhora a cada dia. Hoje é possível encontrar um modelo específico para cada necessidade. Hoje existem selins de várias formas projetados para diversas utilizações. Pesquise e escolha o que for mais confortável.
São conhecidos os benefícios que a bicicleta, quando usada corretamente, pode dar, principalmente para adultos:
•  ciclistas vivem aproximadamente 4 anos a mais que não ciclistas
•  a qualidade geral de vida de um ciclista é melhor que a de quem usa outros modos de transporte, principalmente se comparado aos motorizados
•  ciclistas tem uma diminuição sensível com custos de saúde (Dados acima - pesquisa UNESCO)
•  ciclistas são mais produtivos que usuários de veículos motorizados
•  se você não foi grande ciclista, ou só pedalou quando criança terá uma surpresa: pedalar será muito melhor que antes.
•  vá com calma que seu corpo se adapta.






Fonte: http://www.escoladebicicleta.com.br/voltando.html

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Como uma mulher se sente em uma bicicleta


É sobre liberdade. É sobre independência.
Eu posso ir aonde eu quiser, quando eu quiser, rápido ou devagar o quanto eu quiser. Eu não fico limitada por restrições de riqueza. Eu não fico limitada por restrições de status. Eu não fico presa por restrições de tempo.
Eu chego ao meu destino dentro daquele milissegundo que eu previ que estaria lá. Eu posso estacionar bem em frente ao bar, restaurante ou qualquer outro destino acarpetado sem ter de pagar um manobrista. Sem ficar presa em engarrafamento. Sem ter pisado em um pedal sujo de gasolina. Sem ter feito qualquer pagamento a ninguém.
No caminho até lá, eu sentirei a energia de estar VIVA. Eu vou encher meus pulmões com ar. Eu vou sentir meu sangue pulsando nas minhas veias. Eu vou sentir meu coração batendo no meu peito.
Abaixo do meu selim eu sinto a conexão com a terra. Em minha aula de yoga, meu professor sempre me diz para sentir a terra tocando o solo com meus pés. Na minha bicicleta, quando eu estou pedalando, eu sinto a energia vindo pelos meus ossos. Meus pés estão pedalando, e a cada rodada, a Terra sobe pelas minhas pernas, minhas coxas, minha pélvis. Eu sei onde eu estou.
Eu estou nas ruas de São Francisco.
Eu ouço a conversa dos passantes bêbados. Onde você vai terminar essa noite? Aonde você vai no próximo drinque? Como será difícil ir ao escritório amanhã? Alguém o vê fora de seu elemento?
Sim, era eu. Eu realmente estava tão perto das pessoas que eu vi aquele olhar roubado, aquele beijo secreto… Você não achava que eu poderia ver ou ouvir você, mas eu estava perto o bastante para testemunhar tudo.
Algumas vezes eu imagino o quanto Ralph Lauren, Betsey Johnson, Karl Lagerfeld, Vivienne Westwood, John Fluevog e (RIP) Alexander McQueen valorizariam este tipo de conexão que eu sinto com as pessoas quando eu estou guiando minha bicicleta pelas ruas. Não é esta pessoa voltando para casa, bêbada e fabulosa, com renda sobrando, que eles querem alcançar? Seria benéfico para eles tirá-los de seus carrões, limusines, janelas com vidro fumê, para experimentar a vida da forma mais pura e vibrante?
Toda vez que eu me sento em meu selim e vivo essa experiência de vida (meu transporte diário do ponto A para o ponto B), minha bicicleta me lembra o quanto é bom se sentir viva.

Fonte:  tradução do artigo disponível em www.velovogue.com/2010/11/how-woman-feels-on-bike.html

Mitos sobre a incorporação da bicicleta nas cidades


a) Topografia
As condições físico-climáticas (topografia e clima) são geralmente vistas como barreiras para a implementação de um planejamento cicloviário.
As aparentes dificuldades, entretanto, não representam um empecilho para a criação de um sistema de transporte por bicicleta. O planejamento cicloviário da subprefeitura de Santo Amaro, em São Paulo, o de Porto Alegre e, mais emblematicamente, o de Belo Horizonte, onde o terreno apresenta muitos aclives e declives, são exemplos de uso da bicicleta que ultrapassam barreiras naturais e/ou artificiais.

b) Clima
 A questão climática tampouco representa um obstáculo ao deslocamento por bicicleta.
O clima brasileiro, ao contrário do europeu, é extremamente propício à utilização da bicicleta, uma vez que o ciclista não precisa enfrentar temperaturas excessivamente baixas ou, por exemplo, o risco de nevascas.
Desde que o ciclista esteja preparado para eventuais adversidades, fatores climáticos têm maior influência sobre o tempo de percurso dos outros meios de transporte do que no caso da bicicleta. Por exemplo, uma chuva forte de quinze minutos é suficiente para ocasionar lentidão no deslocamento dos trens e metrôs e congestionamento no fluxo dos ônibus e automóveis por até algumas horas, enquanto para o ciclista basta esperar a chuva rápida passar.

c) O porte das cidades

Em cidades menores, a baixa velocidade dos veículos motorizados é um fator que estimula o uso da bicicleta. Nas cidades médias e grandes, por sua vez, é a densidade demográfica que favorece o uso e o planejamento cicloviário. Na Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, 40% da população habitam num raio de 3 km de distância das estações da malha ferroviária. Um sistema cicloviário integrado ao sistema ferroviário estimularia o uso deste último, reduzindo significativamente o número de carros para pequenas viagens e, consequentemente, os congestionamentos nas proximidades dessas linhas
Um estudo na cidade de Tempe, Arizona, nos EUA (Drake, 1974), indica que, à medida que a frequência do uso da bicicleta aumenta, a variedade de destinos também aumenta. Pessoas que utilizam a bicicleta poucas vezes costumam fazê-lo apenas perto de suas casas. Pessoas que utilizam a bicicleta todos os dias, no entanto, percorrem geralmente distâncias mais longas — como, por exemplo, para ir ao trabalho ou à escola, para fazer compras ou para o lazer, entre diversos outros motivos.
À medida que se passa a andar mais de bicicleta, percebe-se que muitos dos receios comumente associados ao seu uso — como o medo do tráfego motorizado, das adversidades climáticas e mesmo do roubo da bicicleta — são superestimados.

d) Falta de segurança

O custo total anual com acidentes de trânsito no Brasil é de R$ 4,8 bilhões, sendo que 57% desse total correspondem a acidentes envolvendo automóveis.
Esses números podem ser drasticamente reduzidos se houver um planejamento cicloviário adequado e se o uso da bicicleta no meio urbano for estimulado. Um sistema de transporte cicloviário benfeito representa ganhos para as finanças públicas e mais qualidade de vida para as cidades.


e) Nível de renda

Outro falso conceito é aquele que condiciona o uso da bicicleta aos países mais pobres ou, no caso do Brasil, às camadas sociais de baixa renda. Segundo essa visão, só utilizariam a bicicleta como meio de transporte diário pessoas que não dispõem de recursos para pagar uma tarifa de ônibus ou para adquirir um veículo motorizado. No entanto, o que se verifica atualmente em diversos países desenvolvidos é justamente o contrário: a implementação de uma política de mobilidade por bicicleta como fator de desenvolvimento urbano, associada à redução da poluição e promoção de qualidade de vida nas cidades. Nesses países, a bicicleta tem um papel fundamental no sistema de mobilidade e recebe tratamento prioritário nos projetos de planejamento urbano. No Brasil, o cenário atual aponta para um aumento do uso da bicicleta entre várias camadas sociais e em cidades de todos os portes. Em São Paulo, a última pesquisa Origem-Destino (2007) apontou o crescimento de 87% nas viagens realizadas em bicicleta em dez anos. Tal fenômeno se deve ao fato de a bicicleta ter começado a ser incorporada ao sistema de mobilidade e a receber tratamento adequado.

Fonte: INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE. A Bicicleta e as Cidades: Como Inserir a Bicicleta na Política de Mobilidade Urbana, © 2010.

Benefícios da implantação da mobilidade por bicicleta

fonte da imagem: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/irevirdebike/index.phtml?mes=201112

Benefícios econômicos
»» Redução de congestionamentos;
»» Redução de gastos dos usuários;
»» Criação de empregos nos serviços de apoio;
»» Criação de pequenos negócios;
»» Redução de acidentes de trânsito;
»» Redução de consumo de combustíveis;
»» Aumento da produtividade;
»» Valorização dos espaços públicos;
»» Redução de gastos da saúde pública.



Benefícios Ambientais
 »» Redução da emissão de poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa, como o material particulado, o dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, CO, CO2 e compostos voláteis;
»» Redução da poluição sonora:
»» Redução da produção de resíduos gerados pelo transporte motorizado;
»» Redução da contaminação da água.


Benefícios Sociais
»» Redução de internações hospitalares por problemas cardio-respiratórios;
»» Redução da obesidade, sedentarismo, etc.;
»» Acessibilidade universal;
»» Melhoria da micro-acessibilidade (escolas, lazer, etc.);
»» Recuperação de bairros e áreas residenciais em decorrência da moderação do trânsito.

Fonte: INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE. A Bicicleta e as Cidades: Como Inserir a Bicicleta na Política de Mobilidade Urbana, © 2010.